Autárquicas 2024: Nelson Lopes afirma que “possivelmente” será candidato à presidência da câmara de São Vicente

10/03/2024 21:48 - Modificado em 10/03/2024 21:48

 líder do Movimento Independente Más Soncent (MIMS), Nelson Lopes, disse hoje em entrevista à Inforpress que “possivelmente” vai-se candidatar à presidência da Câmara Municipal de São Vicente nas eleições autárquicas de 2024.

Nelson Lopes afirmou que o MIMS veio para ficar e, com base na experiência que adquiriu nas eleições autárquicas em 2020, em que enfrentaram muitas dificuldades devido à pandemia da covid-19, agora tem mais experiência para transformar 2024 num ano vitorioso para a ilha.

Aliás, segundo o mesmo, é a própria ilha de São Vicente que está a pedir um posicionamento, tendo em conta o modo em que a ilha está a ser governada, com dois anos consecutivos sujeita ao regime de duodécimos.

“São Vicente, ilha que todos nós sanvicentinos amamos, pelo modo em que está a ser governado, infelizmente já não é o mesmo. Isto por descalabro do governo local que não tem feito absolutamente nada para o povo de São Vicente, tem sido um verbo estar, então a nossa ideia é como sempre ajudar a ilha a sair deste estado e trazer um desenvolvimento real porque esta ilha tem um potencial enorme”, considerou.

Segundo Nelson Lopes, desde 2020 o MIMS não parou e tem estado no terreno a sentir realmente o pulsar do sanvicentino.

“Esse marasmo da ilha está muito pior. Em 2020 disse que São Vicente estava no fundo do poço, mas agora estamos no fundo do poço cheio de lama e, se São Vicente continuar assim, infelizmente, vai ser a morte da ilha. Alguns podem dizer que estou a ser pessimista, mas estou a ser realmente realista.

O empresário diz acreditar que “com uma boa governação local São Vicente pode voltar àquela ilha que era antes e estar muito no auge, mas como nunca esteve”.

Para Nelson Lopes, o que tem acontecido é que “o Governo central não tem dado aquilo que São Vicente merece e o poder local acha normal, não exige nada e absolutamente nada do poder central e também o povo da ilha tem estado muito acomodado”.

Por isso, sustentou que o povo de São Vicente tem que tomar uma posição firme para dar à ilha mais uma oportunidade porque ela tem muito a dar aos seus filhos e a Cabo Verde.

“Não pode ser. Um povo que está a sofrer todos os dias, que está a sofrer miseravelmente porque eu tenho estado no terreno a ver o estado em que as famílias estão a viver e é muito triste. E eles continuam a achar que é normal, mas não pode ser considerado normal. O povo de São Vicente tem culpa sim, porque na hora realmente da escolha estão a ser comprados por 500 ou mil escudos e passam quatro anos outra vez no marasmo, na miséria”, arrematou.

CD/CP

Inforpress/Fim

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