Os responsáveis dos clubes, Amarante, Mindelense, Académica, Farense, São Pedro, Uni Mindelo, Falcões do Norte, Ponta d’Pom, Corintians, Derby, Calhau e Castilho acreditam que não estão reunidas as condições para a retoma das atividades devido à “situação financeira precária” por que passam e que não permite aplicar as medidas exigidas.
Em comunicado, os clubes afirmaram que estiveram reunidos na terça-feira, 08, com a Associação Regional de Futebol de São Vicente (ARFSV), e que após este encontro optaram por decidir de forma “séria, responsável e fundamentada, que não estão reunidas as condições mínimas, do ponto de vista sanitário, infra-estruturas e financeiro dos clubes, para a retoma imediata das atividades desportivas”, argumentam, adiantando que entendem a decisão política da retoma, até porque “já é percetível a ansiedade no seio dos atletas e da sociedade”.
E neste sentido querem fazer parte da solução do problema gerado pela pandemia, e por isso “não aceitam participar a qualquer custo, querem ser parte da solução e estão em situação financeira precária ou mesmo em falência, não estando, portanto, em condições de arcar com responsabilidades financeiras decorrentes da aplicação das medidas de prevenção da covid-19 para efeitos de retoma das atividades desportivas”.
Uma decisão que segundo os emblemas futebolísticos deverá ser levado em conta na Assembleia Geral Ordinária da Federação Cabo-verdiana de Futebol (FCF) agendada para o próximo dia 19 e cuja ordem de trabalhos tem como tema central a “retoma das atividades desportivas”.
A decisão é subscrita por clubes como Amarante, Mindelense, Académica, Farense, São Pedro, Uni Mindelo, Falcões do Norte, Ponta d’Pom, Corintians, Derby, Calhau e Castilho.
De recordar que o Estádio Adérito Sena continua em obras e o Centro de Estágio foi transformado em hospital de campanha devido a Covid-19 pelo que não há como realizar as provas.