Em conferência de imprensa esta manhã, um grupo de trabalhadores dos sindicatos, SINTAP, SICS e SIMETEC em São Vicente, que se dizem representantes dos trabalhadores filiados nestes sindicatos, mostram-se contra a criação desta plataforma.
De acordo com estes associados, que já têm em mãos um abaixo-assinado, com as assinaturas de pouco mais de 50 associados, sendo 13 do SINTAP, 26 do SIMETEC e 6 no SICS, foram confrontados com as declarações de Tomás de Aquino, sobre a decisão de aderirem à plataforma dos sindicatos filiados na UNTC-CS.
Para estes associados, os presidentes destes sindicatos, “não podem decidir nada sem antes auscultar os associados”, aponta Camilo Silva do SIMETEC, que considera que estes dirigentes sindicais, “não têm legitimidade para decidirem sobre o futuro dos sindicatos, sem antes ouvir os associados, neste caso os trabalhadores”, logo consideram ilegal e irresponsável esta decisão de se “levantarem contra a UNTC-CS”.
Neste sentido, Baltazar Oliveira da SINTAP, que corrobora as declarações anteriores, diz que não se revêem nesta plataforma e que se sentem enganados, ignorados e defraudados nas suas expectativas sindicais. “Porque nós pertencemos a UNTC-CS e não à nenhuma plataforma”, criticam.
E pedem uma clarificação e explicação dos presidentes destes sindicatos, perante todos os sócios, sobre o pagamento de quotas à UNTC-CS no valor dos 10% e a apresentação de contas e relatórios à central sindical.
Posto isso, instam os presidentes destes três sindicatos a recuarem imediatamente na decisão de aderirem à plataforma porque “nós os sócios não nos revemos em nenhuma plataforma”, conclui.
EC