As autoridades russas afirmaram hoje ter matado alegados membros de um ramo do grupo extremista Estado Islâmico durante uma operação na região de Kaluga, a sudoeste de Moscovo, acusando-os de prepararem um atentado contra uma sinagoga da capital russa.
Os serviços de segurança russos (FSB) afirmaram ter “posto fim às atividades de uma célula” do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), um ramo regional ativo no Afeganistão, segundo um comunicado divulgado pelas agências russas.
De acordo com as autoridades, os seus membros “preparavam um ataque armado contra os fiéis de uma sinagoga” em Moscovo.
“Durante a sua detenção, os terroristas opuseram resistência armada aos agentes do FSB russo e foram neutralizados por fogo de retorno”, referiram os serviços de segurança.
O FSB afirmou ter apreendido “armas de fogo, munições e componentes para o fabrico de um engenho explosivo improvisado”.
No domingo, as autoridades russas já tinham anunciado que tinham matado seis presumíveis combatentes do grupo Estado Islâmico (EI) na Inguchétia (sul), uma pequena república do Cáucaso de maioria muçulmana.
A Rússia anuncia regularmente que frustrou ataques planeados por presumíveis células islamitas.
A influência do EI continua a ser limitada no país, embora se tenham registado alguns atentados nos últimos anos, nomeadamente nas repúblicas do Cáucaso de maioria muçulmana da Chechénia, da Inguchétia e do Daguestão.
Em abril de 2017, o EI reivindicou a responsabilidade por um ataque em que dois polícias foram mortos em Astrakhan, uma cidade a algumas centenas de quilómetros das repúblicas russas do Cáucaso.
Cerca de 4.500 russos, principalmente do Cáucaso, combateram ao lado dos extremistas do EI, segundo dados oficiais.
Lusa