A eleição aconteceu hoje, no segundo dia dos trabalhos de instalação dos órgãos municipais da ilha. A lista encabeçada pela candidata da UCID (lista B) obteve 11 votos dos deputados, venceu com votos também do PAICV e do Movimento Más Soncent, numa votação que teve um nulo.
Após esta eleição, a mesa da Assembleia Municipal é agora composta por Dora Oriana Pires (UCID), na presidência, Albertino Gonçalves (MIMS) como vice-presidente e Dirce Vera-Cruz (PAICV), secretária da mesa.
A lista A, apresentada pelo MpD, composta por Lídia Lima como candidata a presidente, Elisabete Delgado para vice-presidente e Domingos Lima para secretário, ambos do MpD, obteve apenas 9 votos.
Antes da votação destas listas, os deputados do MPD, continuaram a insistir que Lídia Lima havia sido eleita, no dia 25 pelo povo, e que hoje seriam apenas eleitos, os outros membros. Um situação que o PAICV, a UCID e o Movimento Más Soncent contrariaram a todo custo, alegando que os membros da mesa da AM é composta pelos eleitos municipais.
Após algumas discussões, a bancada do MPD pediu a suspensão da sessão. No regresso, Lídia Lima que assumia as funções de presidente provisória, acusou os partidos de estarem a criar uma coligação em que o “PAICV serve de bengala para a UCID”.
No entanto, por se considerar uma pessoa “democrática e digna” e por não ter tido nenhum esclarecimento dos deputados sobre a apresentação da lista em que a candidata mais votada no dia 25 de outubro, no caso ela, não tinha sido levada em conta, submeteu as listas a votação, e conforme expressou contra a “vontade popular” que a elegeu como presidente da Assembleia Municipal.
Elvis Carvalho