Fuga de chefs de cozinha para estrangeiro afecta unidades hoteleiras em Cabo Verde

27/02/2024 14:58 - Modificado em 27/02/2024 14:58

O presidente da Associação de Chefs de Cabo Verde, Damian Sanchez, revelou hoje que a maior dificuldade das unidades hoteleiras tem sido manter o quadro de pessoal, devido à emigração excessiva dos profissionais para o estrangeiro.

Em entrevista à Inforpress, Damian Sanchez afirmou que a nível laboral, Cabo Verde apresenta condições acima da média internacional e superior em África, garantindo que um profissional pode estar inteiramente capacitado em seis ou oito meses de preparação.

Segundo este responsável, a unidade hoteleira forma e capacita os profissionais com alto nível para o mercado, contudo com a fuga desses quadros para o estrangeiro, a maior dificuldade tem sido encontrar um número suficiente de profissionais para trabalhar nos hotéis e restaurantes.

Instado se o baixo salário estaria por detrás dessa decisão, Damian Sanchez explicou que cada chef de cozinha negocia o próprio salário e que depende de variantes como experiência, currículo internacional e conhecimento na matéria.

“Quanto mais quartos e clientes tem um hotel, obviamente que influencia a tabela salarial. O salário de um chef de cozinha é algo que determina o mercado, o mercado que determina a valorização de um chef, o mercado e também a parte curricular”, acentuou.

Damian Sanchez defendeu que com a profissionalização da classe, a grelha salarial poderá melhorar, asseverando que a missão da associação é divulgar a gastronomia e valorizar o produto nacional.

Inforpress/Fim

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