Para dar seguimento a este projeto, a construção do futuro Hospital Central de Cabo Verde, a ser edificado na cidade da Praia-Santiago, o Governo está a estudar uma parceria público-privada.
De acordo com o governante, ao intervir na Assembleia Nacional no arranque da primeira sessão parlamentar de julho, que decorre até sexta-feira, é preciso “encontrar uma solução de parceria público-privada para viabilizar o financiamento do hospital de referência, inteligente, moderno, integrado com o sistema de saúde nacional, como os hospitais de referência no mundo. Mas, sobretudo, também com a nossa diáspora, que tem competências demonstradas em todo o mundo em matéria de prestação de cuidados de saúde”, explicou Olavo Correia, questionado pelos deputados sobre este projeto.
A obra está estimada em 50 milhões de euros, para construir em três anos, não tendo o vice-primeiro-ministro, que é também ministro das Finanças, avançado mais pormenores sobre os parceiros que vão construir o hospital.
De relembrar que governo cabo-verdiano assinou há um ano, com a Santa Casa da Misericórdia do Porto, Portugal, e o grupo austríaco Vamed, do setor da saúde, um memorando de entendimento para a construção de um hospital de referência para Cabo Verde, essencialmente equipado com valências que atualmente obrigam a evacuações médicas para tratamento no exterior.