Aristides Gaspar, conhecido por Tito Gaspar e Dr. Aristides, defendeu junto do juiz de instrução criminal que não assaltou a agência da CECV, no Mindelo, no dia 27 de Maio . Confrontado com factos e depoimentos de testemunhas, o arguido defendeu-se dizendo que “não provam que fui eu que assaltei o banco”. Quando confrontado com imagens das câmeras de vigilância da Agência da CECV que registaram a sua presença durante três dias nessa agência, a tomar notas e a fazer movimentos na caixa, defendeu-se afirmando “então acham que eu vinha assaltar um banco e passava lá durante três dias para ser filmado a tomar notas e depois ia fazer o assalto?”. Justificou as idas ao banco com “transferências via Western Union que teve necessidade de fazer” e as notas, que tomou, “são o números e nomes das pessoas para quem fez as transferências”.
Quanto aos depoimentos que consideram que foi ele que assaltou o banco devido a semelhanças físicas, respondeu que “podem existir pessoas como o mesmo porte físico que eu. Mas não sei como podem afirmar que sou eu se essa pessoa usava máscara, óculos escuros e um capacete”.
O advogado de defesa tinha referido que uma das testemunhas afirmou que o suspeito tinha sinais negros no rosto, mas este mostrou a face ao juiz para que ficasse provado não tinha esses sinais. O advogado de defesa defende que o seu constituinte não foi confrontado com nenhuma prova que permita, com grau de segurança exigida, concluir que praticou o crime e que as hipóteses de ser condenado é maior que a absolvição.
Aristides Gaspar, num vídeo publicado nas redes sociais, antes de ser preso, defendia a sua inocência e previa a sua detenção.