A informação foi avançada pelo Director Nacional da Saúde, Artur Correia, ao responder a uma questão sobre o uso dos ventiladores na cidade da Praia, pelos pacientes que estão internados no Hospital Agostinho Neto.
Artur Correia assegura que até ao momento, nenhum dos doentes internados recorreu a este equipamento naquela unidade hospitalar e não obstante o avanço do novo coronavírus na capital do país, os doentes não têm necessitado de serem ventilados.
O que pressupõe que nenhum destes doentes infetados com o SARS-CoV-2, o vírus que provoca a doença Covid-19, encontram-se em estado grave. Já que informações divulgadas apontam que os ventiladores serão sempre utilizados nos pacientes mais graves.
Existem no país, segundo o MS, em Abril 50 ventiladores e a previsão era aumentar esse número para 120 antes do final desse mês de Abril.
Um ventilador é uma pequena máquina usada para auxiliar a respiração de pessoas com doenças respiratórias graves com impacto nos pulmões, como a pneumonia ou a Covid-19.
O ventilador é uma ventoinha que apoia a respiração de doentes em estado grave e que para ser usado, o doente é sedado e é-lhe administrado um relaxante muscular.
Normalmente este processo é levado a cabo por um médico anestesista, antes de ser entubado. O tubo é colocado através da boca até à traqueia e depois ligado ao ventilador. Uma vez ligado, o ventilador bombeia ar e oxigénio até aos pulmões, sendo que os médicos podem ajustar a velocidade e a quantidade de oxigénio.
No entanto, segundo especialistas, mesmo que o número total de pessoas infetadas, não seja muito menor e se as estratégias de higienização e distanciamento social forem eficazes, o que pode vir a acontecer é que o número de pessoas doentes se vai distribuir por um período mais alargado o que permitirá evitar situações de rotura da capacidade de resposta do sistema nacional de saúde.