PAICV clama pela melhoria das condições de vida dos cabo-verdianos para honrar 13 de Janeiro

13/01/2024 18:39 - Modificado em 13/01/2024 18:40

 O líder do Grupo Parlamentar do PAICV (oposição) considerou hoje que o 13 de Janeiro tem de rimar com a criação contínua de condições favoráveis à “melhoria consistente” das condições de vida dos cabo-verdianos na sua própria terra.

João Baptista Pereira, que intervinha na sessão solene comemorativa do Dia da Liberdade e da Democracia, disse que o país precisa de um crescimento económico “mais robusto”, capaz de gerar emprego e rendimentos suficientes às famílias, particularmente à sua juventude, e fazer face à emigração como fuga à pobreza e procura de bem-estar e vida digna.

“Não podemos nos dar ao luxo de ceder a nossa força jovem e produtiva, tão responsável para o desenvolvimento do país. A unificação do mercado nacional através de infra-estruturas adequadas e de um sistema de transporte eficaz, eficiente, que garanta a mobilidade interna de pessoas, bens e serviços entre as ilhas torna-se urgente e indispensável à sociedade”, apontou.

Chamou ainda a atenção no sentido de o 13 de Janeiro ir ao encontro dos direitos de todos os cabo-verdianos, à prestação de saúde de qualidade, de forma justa, acessível e com efectividade, tendo aproveitado a ocasião para felicitar o Governo e a todos os cabo-verdianos pela distinção de Cabo Verde pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como país livre da malária.

Por outro lado, afirmou que face à juventude da democracia cabo-verdiana e a condição de microestado insular, Cabo Verde tem todas as condições para pôr cobro às tendências mundiais da queda de confiança nos actores políticos e instituições democráticas.

“Temos de colocar no epicentro da nossa acção política a satisfação para as necessidades económicas, eliminando a pobreza extrema, reduzindo substancialmente a pobreza absoluta, combatendo a corrupção e a dilapidação do patrimônio público em Cabo Verde”, elucidou.

Para João Baptista Pereira, o “13 de Janeiro” merece ser recordado e comemorado “com júbilo”, enquanto “marca referencial” da segunda largada de Cabo Verde no projecto histórico e consensual de construção de um país desenvolvido, inclusivo, sustentável e com altos padrões de vida para os seus filhos.

A data, frisou, constitui também uma “grande oportunidade” para se reflectir sobre o percurso de Cabo Verde enquanto país democrático, visando a celebração conjuntamente das conquistas da democracia, sem descurar os desafios que o país tem pela frente, tendo em vista a consolidação da sua democracia.

Advogado de formação, o líder do grupo parlamentar do maior partido de oposição asseverou que a justiça cabo-verdiana é independente, mas que importa, com carácter de urgência, melhorar o acesso dos cabo-verdiano à justiça, nos termos da Constituição, de modo a garantir a segurança a todos os cidadãos.

Inforpress

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