CABO Verde recebe da OMS, o Certificado de “país livre de Paludismo”

12/01/2024 12:14 - Modificado em 12/01/2024 12:15

Cabo Verde recebeu, hoje, da Organização Mundial da Saúde, OMS, o Certificado de “país livre de Paludismo”. Para o país esta é uma data histórica.

O Certificado foi entregue pelo director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus, que iniciou ontem, 11, uma visita de trabalho de dois dias a Cabo Verde para entrega do certificado de País livre do Paludismo e torna-se, assim, no terceiro país de África livre de malária (Paludismo).

“É um dos poucos países que tem feito muito bons progressos na malária”, disse o director-geral da Organização Mundial de Saúde de visita ao arquipélago.

Cabo Verde torna-se no terceiro país de África livre de malária.

Ghebreyesus, que se deslocou a Cabo Verde para assinalar a certificação, elogiou as infra-estruturas e o trabalho que o país tem feito no sector da saúde, salientando que, entre hospitais e centros de saúde, a “cobertura é muito boa”.

Esta é uma “conquista significativa na saúde global”, como refere a OMS no comunicado, que junta o país ao grupo de 43 países e um território a que a organização atribuiu essa certificação. Cabo Verde está há mais de cinco anos sem qualquer caso autóctone de malária (ou paludismo, como também é conhecida a doença).

O diretor-geral da OMS vai manter encontro, na sexta-feira, 12, com a ministra da Saúde, com o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva e com o Presidente da República, José Maria Neves.

Sábado, 13, Tedros Ghebreyesus participa na sessão solene do Dia da Liberdade e Democracia a decorrer na Assembleia Nacional.

De nacionalidade etíope, Tedros Ghebreyesus é director-geral da OMS desde 2017 e serviu ao Governo da Etiópia como ministro da Saúde entre 2005 e 2012 e como ministro de Relações Exteriores entre 2012 e 2016.

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