ENACOL garante que problema de ruptura de combustíveis está normalizado  

9/01/2024 19:19 - Modificado em 9/01/2024 19:19

Os moradores, empresários e operadores denunciaram há alguns dias uma situação de ruptura de combustíveis na ilha da Boa Vista, que causou vários constrangimentos à população. A Vivo Energy e a Enacol, por seu lado, defendem desta acusação, garantindo que não houve falta de produtos na ilha das dunas.

Dona de um dos dois únicos postos de combustíveis que existem na ilha da Boa Vista, a ENACOL afirma que não houve escassez de gás butano, gasolina, gasóleo e lubrificantes. “Foi uma situação do revendedor que, que já foi resolvida e desde de manhã desta terça-feira, 09 de janeiro a situação se encontra normalizada”, referiu o director geral, Luís Flores.

Segundo este responsável, a ilha está perfeitamente abastecida de gasóleo, gasolina e gás butano. E explicou que o posto embora seja propriedade da Empresa Nacional de Combustíveis, tal como acontece em todo o país, é gerida através de uma concessão com um revendedor.

“Existia uma empresa que geria até ontem o abastecimento à população no posto da Enacol. É facto que existiram algumas situações relativamente ao abastecimento e a normalidade de disponibilidade de produtos nos posto”, esclareceu Flores que afirmou ainda, que devido a impossibilidade de resolver a situação com o parceiro, foi decidido ontem à noite com o rompimento do acordo de concessão.

“Assumimos diretamente o abastecimento do posto na manhã desta terça-feira. O posto mudou de manhã tudo que eram sistemas, tudo aquilo que era necessário para funcionar e consegue abastecer todos os clientes, as vezes que quiserem e ficará conosco até decidirmos o que fazer”, apontou.

Os moradores alegaram que desde outubro, estavam perante uma grande instabilidade no acesso aos combustíveis, com pessoas que se deslocam do interior da Ilha para abastecer em Sal Rei, acabando por aguardar horas e horas em filas de espera.

A Empresa Nacional de Combustíveis não avançou os motivos que levaram à dissolução do contrato de concessão com o revendedor, mas garantiu que a normalidade do posto.

Além da falta de combustíveis, também denunciou a situação no BCA, onde há apenas um balconista há mais de seis meses, “situação que dificulta muito as transações bancárias, levando as pessoas a passarem um dia inteiro a realizar depósitos ou levantamentos”.

EC

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