Sindprof insta Ministério da Educação a agir diante da falta de cobertura do INPS para professores

7/12/2023 18:00 - Modificado em 7/12/2023 18:00

A presidente do Sindicato Democrático dos Professores (Sindprof), Ligia Herbert, clama por ação urgente do Ministério da Educação diante da falta de cobertura do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) para professores em todo o país. Apesar dos descontos regulares nos salários, a ausência de assistência previdenciária coloca os professores em uma situação delicada.

O Sindprof e o Sindicato Nacional dos Professores (Sindep) uniram forças em uma denúncia, revelando que diversos professores em todo o país estão desprovidos de cobertura do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).

Ligia Herbert, destacou a gravidade da situação, enfatizando que a falta de cobertura do INPS para os professores não é um problema isolado, mas sim uma questão nacional.
Herbert alertou para as consequências diretas dessa lacuna, afirmando que os professores estão enfrentando dificuldades significativas, inclusive na obtenção de vistos para viagens ao exterior.

“Este problema é nacional, e é preciso que o ministério veja isso imediatamente, porque estamos lidando com muitos professores doentes e enfrentando problemas na compra de medicamentos. Há descontos sendo realizados, mas não há a devida cobertura. É fundamental resolver essa situação ou ressarcir os professores pelos meses em que houve desconto sem contrapartida de cobertura”, declarou a líder.

A líder sindical também ressaltou que a situação tem levado alguns professores a solicitar licenças sem vencimento em excesso, o que agrava ainda mais a situação financeira dos educadores.

Segundo Ligia Herbert, a ausência de cobertura do INPS tem gerado uma série de complicações adicionais, afetando diretamente a qualidade de vida dos profissionais da educação.

Diante desse cenário, Ligia Herbert propôs uma solução ao Ministério da Educação. “O ministério suspende essa cota do INPS deixando o professor livre para comprar os seus medicamentos ou o ministério entrar em consenso com o INPS  para se ver a resolução deste problema. Os professores não podem continuar com todos os problemas que têm e ainda voltar a ter este”, lamentou.

C/RCV

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