Combustíveis mais caros em Outubro

1/10/2023 20:28 - Modificado em 1/10/2023 20:28

A ARME anunciou a subida generalizada dos preços dos combustíveis, a partir de 1 de Outubro, com um acréscimo médio na ordem de 5,82 por cento, de acordo com a nova tabela de preços máximos fixados pela reguladora nacional.

De acordo com a nova tabela de preços da Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), o gasóleo normal passa a ser vendido a 146,30 ESC/L; a gasolina a 160,00 ESC/L; o petróleo vai custar a 160,50 ESC/L; o gasóleo para eletricidade a 132,60 ESC/L, o gasóleo marinha passa a custar 114,80 ESC/L. O Fuel 380 passa a ser vendido a 95,80 ESC/kg e o Fuel 180, a ser vendido a 100,20 ESC/kg.

Já o gás butano passa a ser vendido mais caro, sendo as garrafas de 3kg vendidas a 429,00 ESC, as de 6 kg a 904,00 ESC, as de 12,5 kg a 1.883,00 ESC e as de 55 kg, a 8.285,00 ESC.

“Em termos percentuais, no mercado interno, os preços do Butano, da Gasolina, do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Electricidade, do Gasóleo Marinha, do Fuelóleo 180 e do Fuelóleo 380 aumentaram em 7,26%, 3,16%, 5,38%, 6,09%, 6,85%, 6,89%, 4,81% e 4,47%, respectivamente, o que corresponde a um acréscimo médio dos preços dos combustíveis de 5,82 por cento”, indica a ARME.

Comparado com Outubro de 2022, a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 8,31% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, corresponde a um aumento de 9,48 por cento.

A ARME justifica a subida de preços do petróleo com os cortes de produção de petróleo pela Arábia Saudita e a Rússia, extensível até final do corrente ano, gerando um défice na oferta global de 1,3 milhões de barris por dia no último trimestre; os baixos níveis de produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos da América, podendo cair para 9,393 milhões de barris por dia em Outubro, o nível mais baixo desde Maio de 2023 e o aumento da demanda global de petróleo devido à procura robusta por esta matéria-prima no continente asiático.

Entretanto, indicou que esta subida foi atenuada, sobretudo, pelos receios de possíveis aumentos das taxas de juro de referência, por parte dos Bancos Centrais, para combater a inflação, potenciada essencialmente pelos elevados preços de energia.

Os novos preços máximos de venda ao consumidor final devem vigorar até 31 de Outubro de 2023.

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