Governo concede pensões anuais a familiares de militares vítimas de acidente de viação

20/06/2023 18:09 - Modificado em 20/06/2023 18:09

 Os familiares de seis dos oito militares que morreram em Abril num acidente de viação, quando seguiam para apoiar no combate ao incêndio da Serra Malagueta, foram contemplados com pensões anuais, anunciou o Governo.

A decisão do Governo em atribuir pensões anuais a familiares dos militares que perderam a vida no passado mês de Abril, foi publicada esta segunda-feira no Boletim Oficial.

Conforme os dados, os familiares e herdeiros hábeis do ex-sargento RV Arlindo Lopes de Brito,vrão receber a pensão anual de preço de sangue, no valor de 766.920 escudos, o equivalente a 63.910 escudos por mês.

A mesma fonte avança ainda que à mãe e tutora do filho menor do ex-primeiro-cabo RC Ailton Semedo Freire é-lhe atribuída a pensão anual de preço de sangue, no valor de 383.040 escudos anuais, ou seja 31.920 escudos mensais.

Já os familiares do ex-soldado Humberto Santos Rocha, do ex-soldado Cleiton John Gomes Rocha, do ex-segundo-cabo RV Igor Júnior Delgado Costa, Gilmario Ramos de Melo, vão receber a pensão anual de 191.520 escudos anuais, o equivalente a 15.960 escudos por mês.

No passado dia 02 de Abril, oito militares morreram num acidente de viação quando seguiam para o combate ao incêndio que deflagrou na Serra da Malagueta e Figueira das Naus, a cerca de 50 quilómetros a norte da cidade da Praia.

No total seguiam na viatura 31 militares dos quais oito, incluindo o condutor, perderam a vida e 23 ficaram feridos.

Na sequência do acidente, o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (CEMFA), António Duarte, anunciou na altura que estava em curso uma investigação às causas que provocaram o acidente.

No passado mês de Maio, o chefe do Estado-maior das Forças Armadas, contra-almirante António Duarte Monteiro avançou que o relatório do processo de inquérito realizado por uma equipa multissectorial para apurar as causas do acidente disse que a perda do controlo da viatura por parte do condutor, devido à quebra da alavanca de mudança de velocidade, foi a causa directa do acidente que ceifou a vida aos oito militares.

Inforpress

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